Inferno - Dan Brown
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de Páginas: 448
HEEEEEEY PESSOAL!!! Bora falar de mais um livro que, na minha humilde opinião, você deveria ler (imediatamente)?
Pois é, o livro que vou resenhar hoje é INFERNO,
do bom e velho Dan Brown.
Tudo começa quando Robert Langdon, historiador e
professor de simbologia de Harvard, acorda em um hospital após um terrível
pesadelo, sem lembrar o que o levou a ser internado, nem ao menos sabendo onde
está. O que ele sabe, é que foi encontrado pela médica Sienna Brooks, que o
atendeu, e que chegou balbuciando palavras estranhas, com um tiro de raspão na
cabeça, sem nenhum documento ou nada que o identificasse. O estranho é que a
última coisa da qual se lembrava era de planejar um final de semana solitário e
de caminhar pelo campus da Universidade de Harvard.
Olhando pela janela escura, Langdon vê a silhueta
de uma cidade que conhece muito bem e tudo fica ainda mais nebuloso: o que
diabos ele está fazendo em Florença, na Itália? Antes que tivesse qualquer
resposta conclusiva, uma mulher entra no hospital para matá-lo. A doutora
Brooks, então, o tira do prédio e o leva para sua casa, onde ela mostra um
objeto que veio escondido em seu famoso terno de tweed. Um frasco lacrado onde
se carregam amostras de patógenos letais, abertos apenas com a digital da
pessoa. Sem lembrar do que se trata, ambos abrem o frasco e ao invés de uma
amostra de alguma doença, contém um objeto que, iluminado por dentro, trás um
quadro de Boticelli que traz referências À Divina Comédia, de Dante Alighieri,
mais especificamente, ao Inferno, o primeiro livro da clássica obra.
A partir daí, Langdon e Sienna Brooks entram em
uma corrida por toda Florença na tentativa de descobrir e impedir a
disseminação de uma doença mortal, criada por um brilhante geneticista,
Bertrand Zobrist, que vê o aumento da população mundial como um câncer, que
acabará nos levando à extinção. A Organização Mundial da Saúde também corre
contra o tempo e em um determinado momento, Langdon percebe que não pode
confiar em ninguém, muito menos em si mesmo, já que não tem lembranças das
últimas 36 horas e aparentemente foi capaz até mesmo de roubar uma estimada
obra de arte.
Como todos os livros do Dan Brown, nem
todo mundo que parece bonzinho de fato o é. E nem todo vilão é tão vilão assim.
Achei interessante como Langdon foi mostrado desta vez, onde sua memória é
lentamente desfiada ao longo dos capítulos. A escrita de Dan Brown é fluída,
marcante, muito cativante, você não quer largar o livro em nenhum momento. Ele
traz um dos assuntos do momento: o
transumanismo*, suas implicações, seus problemas e o que pregam os defensores
desta filosofia.
O grande problema do livro, a meu ver, é que Dan
Brown “encheu linguiça” em vários momentos e você tem vontade de arremessar o
livro pela janela. O vídeo que o geneticista, Bertrand Zobrist, gravou para
divulgar sua criação macabra para o mundo é visto e revisto várias vezes no
decorrer do livro. Você já praticamente decora até o final cada passo do vídeo,
já que ele é repetido à exaustão cada vez que é mencionado. Alguns diálogos são
excessivamente longos e as cenas de ação nem tão intensas como as que vimos em
outros livros.
Como um bom fã de Dan Brown, não posso falar que
não gostei de Inferno. Muito pelo contrário: achei muito bom. Mesmo que algumas
partes do livro fossem óbvias e entediantes, Inferno nos traz temas atuais, que
são discutidos com uma boa dose de adrenalina entrelaçada com conhecimento
histórico. Tenho que admitir que não foi
o best-seller do ano, mas conseguiu ter um enredo que me deixou muito satisfeito.
Numa escala de 0 a 10, eu daria um 8 para Inferno. \o/
DICA DE
LEITURA: como todos os livros do Dan Brown, Inferno tem um grande conteúdo
didático e por diversas vezes o autor faz citações e referências a obras e
lugares. Eu li o livro todo com um celular do meu lado para pesquisar sobre
essas citações que foram sendo feitas no livro. Isso ajudou a me situar dentro
do livro. xD
Por BRUNO SANTOS SOUZA (1ºA)
*Transumanismo
(H+) - filosofia emergente criada pelo biólogo Julian Huxley em 1957, que
analisa e incentiva o uso da ciência e da tecnologia, especialmente da
biotecnologia, da neurotecnologia e da nanotecnologia, para superar as
limitações humanas (intelectuais, físicas e psicológicas), e, assim, poder
melhorar a própria condição humana, acelerando nossa evolução.
(Wikipédia)
(Wikipédia)
Já comprei o meu, ainda não li, mas não vejo a hora de iniciar essa viagem pelo "inferno" de Dan Brown.
ResponderExcluirTerminei de ler o livro semana passada. Devo admitir que esperava um final diferente, mas na minha opinião esse foi o melhor livro de Dan Brown até agora.
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